Eu me derramei. Vivenciei cada momento de maneira singular, intensa e tenra. Preferi acreditar nas relações a acreditar no tempo, senti que era monstruosamente poderoso. Temia a perda, mas acreditava nas pessoas- em cada uma delas. Acreditei em promessas, senti-me cuidado e enganei-me.
Hoje pareço estar vencido, sucumbi-me pelas próprias experiências, sucumbi-me por acreditar em palavras e não duvidar de sentimentos que pareciam antes evidentes. Tento me desvencilhar da dor, levar a vida de maneira assentimental, esquecer as interrelações, pensar em mim. Tento modelar meu ser de acordo com a alheidade que tomou conta do mundo.
Entretanto, percebo que não encontro grandes alternativas, percebo que faltam soluções e me excedo de problemas. E sinto cortar no peito uma dor gélida de abandono. E saio, e corro, e fujo, e grito. A dor é lancinante, terrívelmente grande, parece irredutível.
Onde é que encontro socorro ?
Hoje pareço estar vencido, sucumbi-me pelas próprias experiências, sucumbi-me por acreditar em palavras e não duvidar de sentimentos que pareciam antes evidentes. Tento me desvencilhar da dor, levar a vida de maneira assentimental, esquecer as interrelações, pensar em mim. Tento modelar meu ser de acordo com a alheidade que tomou conta do mundo.
Entretanto, percebo que não encontro grandes alternativas, percebo que faltam soluções e me excedo de problemas. E sinto cortar no peito uma dor gélida de abandono. E saio, e corro, e fujo, e grito. A dor é lancinante, terrívelmente grande, parece irredutível.
Onde é que encontro socorro ?
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